Gosh, só agora vi quantos pedidos me surgiram no último mês. Declarações, namoros, casamento. O amor é bobo, embora alguns eu tenha levado à sério, por consideração. Com pé no chão, lógico.
Buzinas, assobios, 'olás', até aí nada demais. Mas o melhor é a declaração.
"Ei, você aí! Você mesmo! Eu te amo! Te amo muito!" - nada como um ajudante de caminhoneiro pra subir com a auto-estima. Graças a deus, eu nunca vi na vida. Senão, me preocuparia.
Mas nada como algo sincero e mal intencionado. Nas linhas e nas entrelinhas. "Tá ficando velha, assim a gente pode até namorar". Ah, isso mexe comigo.
Ou um doce pedido de casamento. "Então casa comigo *-*".
- Do you?
- Oh, yes, I do.
Pena que o amor é bobo. "O amor pode tudo." Não sei se pode. Se pudesse, o mundo seria mais pacífico, mais peace and love. Caramba, eu não acredito no amor. Não tanto quanto deveria crer que meu príncipe encantado viesse dum cavalo branco me resgatar, cavalgaríamos por um campo florido dormiríamos sob a sombra das árvores diante uma lua cheia e acordaríamos com o sol em nossos rostos, a brisa em meus cabelos e o céu azul. Não acredito em amor à la contos de fada. Sou muito mais um conto dos Irmãos Grimm, um legítimo.
Wow, I don't believe in love, I'd deserve it as I'll mind accept it. Not yet. Love don't deserve to me yet.
Ah, já ia me esquecendo. Diz a Bíblia Sagrada algo assim: a mulher deve se submeter ao homem assim como Jesus se submeteu a igreja. Hm, que pena.